Quem não conhece essa música (o que eu acho quase impossível), ouça. Tá ali do lado o link. Quem sabe não ajuda?
Eu adoro The Cure a ponto de ouvir o Pornography quando não estou legal e, depois que acaba, fico ótima.
Estranho, né? A maioria "normal" ouve esse disco pra ficar mais deprimido.
É que ele é tão agressivo que espanta meus fantasmas rapidinho.
Mas, depois que tudo passa, que o Pornography se acaba e a tristeza vai junto com o Cd pra caixinha, o bom mesmo é pegar o Wish e ouvir a faixa 6 muito, muito, muito alto! Aliás, este disco, apesar de ter melodias bem alegres, tem algumas letras um tanto quanto revoltadas. Isso quer dizer que, apesar da sensação de euforia que se sente quando se ouve as músicas, se a pessoa for curiosa como eu vai ver que o desejo real é dar um basta em uma situação insustentável pra começar vida nova, livre e feliz - sobretudo no que diz respeito ao amor. Amor mal resolvido é o tema principal aí e o sentimento de prisão está claríssimo nesse disco.
E algumas musicas, como a "Doing..." e a "Friday..." mostram a vontade de "chutar o balde", mandar tudo às favas (pra não dizer P.Q.P.) e ser feliz!
Quem presta atenção às letras tem dois caminhos: ou se sente como a pessoa que está sendo abandonada ou se sente como quem abandona!
Eu abandono. Sem sombra de dúvidas. Abandono o que não serve pra mim...
Bem, aconteceu que esqueci meu celular com um amigo, e a única forma que encontrei de acordar de manhã foi colocar o som pra despertar.
Contudo, depois de uma garrafa inteirinha de vinho da noite anterior, consegui acordar somente quando meu irmão levantou bravo porque meu som estava ligado. Entrou no quarto brigando e foi desligá-lo, então percebi que a música que estava tocando era justamente a "Doing..."!
Poxa, acordar numa sexta-feira, depois de alguns dias mal, depois de uma noite chorando, depois de uma garrafa de vinho ruim, ouvindo essa música, é pra levantar qualquer um!
Mandei meu irmão sumir do meu quarto, terminei de ouvir a música, levantei, tomei banho, ouvi de novo, gritei a música (gritei porque cantar não é comigo) às seis e meia da manhã, e fui trabalhar.
Tinha aulas nas minhas duas piores salas.
Eles estavam ótimos, calmos, simpáticos, até.
Eu estava ótima, calma e simpática também (e olha que simpatia, como diria a Morte - narradora de "A menina que roubava livros", não é comigo).
Me lembrei de ontem, que fui pra escola, fiquei lá quinze minutos e voltei pra casa chorando. A secretária veio me trazer porque já tinha escurecido e fiquei com medo de voltar sozinha.
Chorei mais e mais e resolvi que precisava falar com algum amigo.
Alguém tem noção do que é precisar pegar o telefone, olhar na lista, e não saber pra quem ligar?
Mas não sabia porque, tem tanta gente, que não conseguia escolher! Como é que uma pessoa que tem isso pode ser triste?
Até que o telefone tocou, e era a Cris. Desabafei.
Depois liguei pra Deise chamando pra sair porque eu precisava "ver gente e precisava ver luzes" (eitaaaaa, que tem até Smiths nessa bagunça).
Depois liguei pro Ro pra bater papo.
E hoje percebi que, por mais que eu tente, não estou sozinha.
Bom, estou em casa agora. Escrevendo isso não sei porque e nem sei pra quem.
Só sei que não é justo tanto bem estar não ser compartilhado.
Caramba, o sol está aparecendo!
Tenho plena convicção que o Universo conspira a meu favor.
Dia começou perfeito e está melhorando mais.
Me desculpem os deprimidinhos de plantão, mas felicidade é fudamental e a felicidade é minha!!!!!!!!!!!!!!
Mas acho que tem pra todo mundo!
It's friday, I'm in love (with me!!!).
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