segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Simples assim!

Uma conversa inteligente regada a muito vinho que acabou levando a algo a mais...
Depois, umas frescurinhas, fingir que não se importa, telefonemas, recados e uma boa briga.
Roubar bexigas de um paralama qualquer e fugir ouvindo "ROCKS".
Baladinhas, dançando a noite toda. Brincadeirinhas bobas e comentários apimentados...
Jogar o carro pra cima de uma poça d'água pra molhar um pedestre (maldade, mas eu ri muito).
Canela fina, branca... Boca linda, óculos escuros no meio da noite e o sorriso de cafajeste. A pele macia e aquele perfume... Irresistível!
Apesar das atitudes de moleque, rompantes inesperados, como quando olhava minhas pernas com aquele jeito de quem sabe mais do que aparenta.
E as mãos mágicas?
Ahhh!!!
São coisas bobas assim que me conquistam.
Só isso.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Hoje

Estou morrendo de sono mas reluto em dormir, pois sei que este é meu último dia.
Lamento muito pelos que não poderão me acompanhar, por tudo que vou ter de abrir mão, enfim, por tudo que vai ficar pra trás, mas isso é preciso.
Não estou feliz com a vidinha que estou levando de uns tempos pra cá. É tudo muito vazio, sem sentido, sem emoção, amor, tesão...
Poucas pessoas me despertam interesse suficiente pra me fazer gostar de gente. 
Tudo que me cerca é desinteressante.
Não suporto mais a maioria dos que estão ao meu redor.
Não suporto mais meus discos, meus livros, minhas roupas, meu quarto, meus cigarros...
O cabelo eu ainda gosto, e as unhas também (lógicamente não deixaria de lado minha superficialidade numa hora dessas). Fora isso, todo o resto me é insuficiente.
Cansei. Simplesmente cansei.
E não, não estou triste. Pode parecer, mas não estou.
Pelo contrário: estou muito bem. Mais leve, menos despreocupada.
Tenho certeza que tomei a decisão exata:
Hoje resolvi viver de verdade!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Eu sei

Olhares velados observam no escuro
E acendem as chamas dormentes
Eu luto,
tu mentes.
E nos arrastamos, nos arrastamos...
Até quando, meu amor? Até quando?