"Se você não conseguir fazer com que as palavras trepem, não as masturbe ". Henry Miller (achei sem querer, mas cabe!).
Palavras são simplesmente palavras.
Quem as usa é que dá a elas o valor que representam.
E quem as recebe dá o valor que lhe é conveniente.
São ditas para agradar, afagar.
Ou para iludir, ludibriar
Ou simplesmente jogadas pelas janelas sem intuito algum.
Quem as recebe que faça uso delas do jeito que achar melhor.
Deveria existir um dicionário de atitudes. Isso sim seria importante.
As palavras escapam com qualquer intenção, são entendidas com outra.
Se houvesse um dicionário desses, aí queria ver essas tais palavras serem tão escorregadias!
Ai, sim, queria ver o escritor ser tão vago e o leitor ser tão estúpido.
As cores realmente significariam o que elas realmente pretendem significar.
Vermelho, verde, laranja, branco...
Ninguém precisaria se esconder atrás de uma cor falsa.
Se houvesse dicionário de atitudes ninguém teria dúvidas.
E ninguém precisaria se preocupar com as enfadonhas preocupações alheias.
É assim e ponto!
Não tem nada que explicar.
Muito menos que ficar dando voltas pra chegar a lugar algum.
Essas palavras não seriam entendidas como chamados, que nos fazem correr e perceber que não há ninguém ali.
Está certo: se fosse assim a vida não teria graça - afirmariam alguns.
Mas minha vida sem graça estava perfeita até ter encontrado essas tais palavras jogadas por aí...
3 comentários:
A tia tá virando bichaaaa!!! hahahaha
tenho uma palavra para o seu texto: ÓTIMO
:)
Sophia,
Gosto de visitar as postagens antigas dos blogues que gosto de visitar, pois escondem tesoiros qui atrás, como esses que descobri viajando todo o seu "Meu blog não tem nome!" Tem sim: ousadia e bom-gosto.
Abraço desse viajante,
Pedro Ramúcio.
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