"NÃO: Não quero nada.
Já disse que não quero nada (...)"
Começa assim Lisbon Revisited - Álvaro de Campos - um dos meus preferidos.
Não sou muito de poesia, mas essa...
Contudo, agora eu quero muito.
Quero como nunca quis.
Quero tanto e tanto. Tudo.
Quero meu canto, meus encantos, quero a mim.
Minha vida, meus problemas até, enfim...
Encher-me de tatuagens, viagens,
Sossego, desapego, apego...
E tudo que rimas pobres me permitirem.
Quero saber como terminar,
Pra só depois começar
E fico presa, acuada, inativa.
E ja nem sei mais se estou viva.
E a chama esmorece, e o querer se apaga.
E a alma se esconde
E a vontade vai longe.
E Álvaro, novamente, se instala.
Encher-me de tatuagens, viagens,
Sossego, desapego, apego...
E tudo que rimas pobres me permitirem.
Quero saber como terminar,
Pra só depois começar
E fico presa, acuada, inativa.
E ja nem sei mais se estou viva.
E a chama esmorece, e o querer se apaga.
E a alma se esconde
E a vontade vai longe.
E Álvaro, novamente, se instala.
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