Deslocada.
Parece-me que pessoas minimamente interessantes enfiaram-se em algum abrigo nuclear para fugir de tanta imbecilidade e eu não fui convidada.
Talvez por que seja desinteressada. Talvez, desinteressante...
Deslocada: essa é a palavra! Apoderando-me dos dizeres de alguém querido: "um urso polar no deserto" (e talvez tenha sido isso que me encantou).
Parece-me que pessoas minimamente interessantes enfiaram-se em algum abrigo nuclear para fugir de tanta imbecilidade e eu não fui convidada.
Talvez por que seja desinteressada. Talvez, desinteressante...
Deslocada: essa é a palavra! Apoderando-me dos dizeres de alguém querido: "um urso polar no deserto" (e talvez tenha sido isso que me encantou).
Desculpem-me. Não me lembro mais o que é ter paciência, e não quero lembrar.
Tolerar o que incomoda por simpatia embrulha-me o estômago. Prefiro ser antipática e estar sozinha.
E estar sozinha não dói.
O que dói (se é que se pode chamar assim) é se saber único. Pode parecer pretensão, mas que me importa o que parece?
Importa-me encontrar alguém se identifique.
Se acontecer, identifique-se, por favor.
Pra que eu não seja tão única assim.
Se acontecer, identifique-se, por favor.
Pra que eu não seja tão única assim.
2 comentários:
As pessoas ou coisas realmente interessantes ou estão mesmo em um abtigo nuclear, oe já não nascem ah uns 100 anos...e você não está sozinha neste raciocínio...
Eu nasci, oras!
E a modéstia passou longe!
Valeu a visita. De vez em quando eu passo pelo seu tb. Só nunca comentei porque acho que "nossa, eu também penso assim" é tão sem graça.
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