Se passear por aí vai ver uma meia duzia de amores efêmeros - típicos de quem nasceu sob esse sol. Eu culpo o sol pela minha displiscência afetiva e vivo muito muito bem assim.
Vivi. Fui inventar de me afeiçoar por um nativo do meu inferno astral (como se isso fosse o real problema).
Não é capricho, não é alguém em quem esbarrei e cismei, como em todas as outras vezes. É de verdade e dói. Deus, como dói!
Eu, que sempre discursei sobre a não-necessidade de se ter outro alguém pra ser feliz e que sempre declamei com toda segurança minha independência emocional me vejo acuada, insegura... triste.
Sinto falta do que não tive, do idealizado, do que existe só na minha cabeça.
Nenhuma promessa me foi feita, nada ficou nas entrelinhas... Enfim, não há culpa.
Ou há.
Há culpa neste sorriso, nesta voz e neste jeito de falar; há culpa nesta aparência por vezes frágil que me faz ter vontade de te cuidar... Sei que esse encanto não é proposital. Apenas é.
Há culpa neste sorriso, nesta voz e neste jeito de falar; há culpa nesta aparência por vezes frágil que me faz ter vontade de te cuidar... Sei que esse encanto não é proposital. Apenas é.
Esperei por esse dia por meses, pois sabia que seria um dos melhores dias da minha vida. Tudo correu melhor do que eu esperava: tinha ótima companhia, meus medos (andar sozinha, multidão...) não me aterrorizaram e o dia foi muito agradável, como não acontecia há tempos. Mas não foi perfeito.
Não foi perfeito porque nesses meses todos só pensava em ter você ali do meu lado nesse dia. Só nesse dia. Não precisava ser um amor eterno, nem precisava ser amor. Mas eu precisava desesperadamente de você ali, naquele dia. E você não estava... E foi como se eu também não estivesse.
Então que percebi, relutante, o que tanto evitei.
E dói! Deus, como dói!
But "I don't wanna wast your time..."
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