E gente despreocupada é mais feliz.
Não que me preocupe agora.
É que naquela época você não importava.
E quem não se importa é livre.
Antes era tudo mais simples: eu ia, você ia e a gente nem se via.
Eu bebia, você bebia e ninguém sabia.
Eu não sabia.
Um dia, me pareceu que você sabia.
Um dia, me pareceu que você se importava.
Um dia, me pareceu que eu importava.
Um dia, me pareceu que você me via.
Nesse dia, eu me prendi.
Me prendi a um olhar, um sorriso ébrio...
A um par de tênis rasgado.
E, a partir daí, você se libertou.
E eu me perdi...
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