Tinha paixão por certa conjunção adversativa, talvez iniciada por ser contraditório por natureza. Ou o contrário: talvez tivesse se tornado contraditório justamente pela paixão pelos 'mas' da vida, não se sabe. Só se sabe que idéias vagavam pela sua cabeça o tempo todo e mudavam com frequência.
Também era chegado em advérbios. 'Mentes' sempre estavam presentes: frequentemente, justamente, felizmente...
Não se dava conta desses gostos. Simplesmente (e lá se foi mais um 'mente') saíam-lhe pela boca. Quando percebeu, já não conseguia se desvencilhar.
Percebeu então que outras paixões o arrebatavam. Paixões veladas e outras explícitas. Ora as escancarava, ora as escondia.
E as reticências, então...
Essas eram as preferidas.
[...]
4 comentários:
a este desfilar de emoções, apenas faltam as interjeições: ufa...
um abraço!
Olha, moça... pra mim tudo bem. Deixa ele! Muito pior é não poder andar com tantas interrogações...
; )
Beijão pra você!
oi sofia... adorei teu blog, infelizmente não tenho conseguido nem atualizar o meu... consegui um tempinho para ver os comentarios... realmente, escrevemos em uma linha muito próxima.... muito prazer, prometo te visitar mais vezes.
Lindo! Lembrei desse texto da Clarice Lispector:
"Não me corrija. A pontuação é a respiração da frase, e minha frase respira assim. E se você me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar".
rs! Fazer o que, né?
Beijo, moça.
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